quinta-feira, 21 de julho de 2011

sábado, 21 de maio de 2011

domingo, 1 de maio de 2011

Sou só mais uma. Sou só mais uma que vai acabar sozinha. Sou só mais uma que não é ninguém nem nunca vai ser. Sou só mais uma que tem medo de abrir a boca sem pensar. Sou só mais uma com medo de baixar a guarda. Sou só mais uma que não quer magoar os outros sem querer. Sou só mais uma que não quer ser excluída ou rejeitada. Sou só mais uma que tem medo que se chateiem mesmo que não seja nada de especial. Sou só mais uma com mais medo que coragem. Sou só mais uma que morre de medo de vos perder.
Serei?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Apostas :)

sábado, 9 de abril de 2011

Poucos sabem o que é ser um artista da sua própria casa. Conhecerem-se a eles mesmos querendo apenas que o mundo o julgue pela positiva do seu dom destreinado.
A ti passado,


Um dia, um dia destes hei-de conseguir perceber o que aconteceu. Hei-de voltar a ver fotografias daqueles tempos em que tudo eram grandes sorrisos, a rua sorria para nós, tu para mim e eu retribuia para ti, para o espelho, para o mundo.

Mas porquê? Por que é que aqueles teus abraços calorosos me congelaram subitamente? O gelo é escorregadio, sabes? Caí tantas vezes... até à altura em que não queria mais me levantar, apenas deixar-me enterrar até aos 7 palmos de terra e aí estagnar e deixar a semente infértil que nem assim alguém deseja.

Um dia vou perceber porque te afastaste de mim quando a única dignidade que te restava era trabalhares, dares o coiro para que eu te aturasse mais.

Agora? Agora olha, esquece tu que eu não esqueço.


Adeus.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Ray Charles

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um dia uma pessoa disse-me: "A minha definição de amor é muito distorcida- para mim um 'amo-te' não tem sentimento nenhum, gosto mais de ouvir um adoro-te ou assim...claro que depende da pessoa e do que sentimos por ela e ela por nós, mas geralmente acho a palavra feia, não gosto, nunca a direi."
De facto, por vezes um 'odeio-te' é tão capaz, que consegue transmitir mais amor do que as palavras que achamos mais correctas para o efeito. É tão capaz que somos capaz de o dizer a várias pessoas ao mesmo tempo (com variações na sua intensidade obviamente), já o amar depende dele próprio e é vulgarmente único e incauto.
Eu odeio, odeio com muita da minha força! Toda até possivelmente...mas sou também capaz de amar com essa mesma intensidade.
Curioso como os opostos também se repelem da mesma maneira, percorrendo uma mesma distância de costas voltadas, cada um para o seu erro, hã?

domingo, 23 de janeiro de 2011