quinta-feira, 21 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
A ti passado,
Um dia, um dia destes hei-de conseguir perceber o que aconteceu. Hei-de voltar a ver fotografias daqueles tempos em que tudo eram grandes sorrisos, a rua sorria para nós, tu para mim e eu retribuia para ti, para o espelho, para o mundo.
Mas porquê? Por que é que aqueles teus abraços calorosos me congelaram subitamente? O gelo é escorregadio, sabes? Caí tantas vezes... até à altura em que não queria mais me levantar, apenas deixar-me enterrar até aos 7 palmos de terra e aí estagnar e deixar a semente infértil que nem assim alguém deseja.
Um dia vou perceber porque te afastaste de mim quando a única dignidade que te restava era trabalhares, dares o coiro para que eu te aturasse mais.
Agora? Agora olha, esquece tu que eu não esqueço.
Adeus.
Subscrever:
Mensagens (Atom)