terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um dia uma pessoa disse-me: "A minha definição de amor é muito distorcida- para mim um 'amo-te' não tem sentimento nenhum, gosto mais de ouvir um adoro-te ou assim...claro que depende da pessoa e do que sentimos por ela e ela por nós, mas geralmente acho a palavra feia, não gosto, nunca a direi."
De facto, por vezes um 'odeio-te' é tão capaz, que consegue transmitir mais amor do que as palavras que achamos mais correctas para o efeito. É tão capaz que somos capaz de o dizer a várias pessoas ao mesmo tempo (com variações na sua intensidade obviamente), já o amar depende dele próprio e é vulgarmente único e incauto.
Eu odeio, odeio com muita da minha força! Toda até possivelmente...mas sou também capaz de amar com essa mesma intensidade.
Curioso como os opostos também se repelem da mesma maneira, percorrendo uma mesma distância de costas voltadas, cada um para o seu erro, hã?