Diz-me quantas vezes dormiste de janela aberta. Diz-me quantas horas passaste a olhar para o tecto. Diz-me quantas noites passaste a falar comigo. Diz-me quantas noites não dormiste simplesmente a pensar que o fazias. Diz-me quantas vezes pensaste em mim. Diz-me quantas palavras já me atiraste aos ouvidos envoltas de riso. Diz-me quantos sorrisos já disparamos perante os nossos olhos. Agora soma tudo, multiplica pelo número de vezes que o teu coração bate por dia e imagina o que poderia dizer-te agora.
Diz-me que não foges, que não sumes sem rasto visível. Diz-me que o mundo não é assim tão grande como dizem, tão grande para ridicularizar os nossos seres e o pedacinho de alma que os une. Diz-me que te vou ver sempre como no hábito que o nosso dia-a-dia veste. Diz-me que também não consegues viver à base de fotografias e frases feitas. Diz-me tudo. Conta-me as estrelas, o que elas te disseram, o que te fizeram, lembra-te do que disse, do que sou e do que és. Diz-me tudo- o que quero e o que não quero. Diz-me o que ainda espero ouvir. Diz-me o que noutra vida ainda vou continuar à espera de ouvir. Chuta-me palavras de um beijo húmido que me troca as órbitas. Cospe indiferença que eu grito. Espera que eu também esperei. Diz-me, diz-me...que um dia eu também te digo como me consegues pôr. Um dia digo-te que és a única pessoa que me põe a chorar em menos de 10 segundos e a rir em menos de um. Um dia digo-te porque é que te chateio e explico-te porque te consigo deixar chatiado mesmo com a tua paciência inquebrável.
Brinquemos. Diz-me outra vez que é impossível não se gostar de mim. Repete as tuas frases marcantes que me embalam à noite. Repete as trajectórias da tua luta de língua até que ela caia e até que os olhos saltem. Manda-me as tuas flechas de plástico, fada-me, inspira-me, mas diz-me que o mundo não acaba hoje e que estás aqui amigo.
Diz-me que não foges, que não sumes sem rasto visível. Diz-me que o mundo não é assim tão grande como dizem, tão grande para ridicularizar os nossos seres e o pedacinho de alma que os une. Diz-me que te vou ver sempre como no hábito que o nosso dia-a-dia veste. Diz-me que também não consegues viver à base de fotografias e frases feitas. Diz-me tudo. Conta-me as estrelas, o que elas te disseram, o que te fizeram, lembra-te do que disse, do que sou e do que és. Diz-me tudo- o que quero e o que não quero. Diz-me o que ainda espero ouvir. Diz-me o que noutra vida ainda vou continuar à espera de ouvir. Chuta-me palavras de um beijo húmido que me troca as órbitas. Cospe indiferença que eu grito. Espera que eu também esperei. Diz-me, diz-me...que um dia eu também te digo como me consegues pôr. Um dia digo-te que és a única pessoa que me põe a chorar em menos de 10 segundos e a rir em menos de um. Um dia digo-te porque é que te chateio e explico-te porque te consigo deixar chatiado mesmo com a tua paciência inquebrável.
Brinquemos. Diz-me outra vez que é impossível não se gostar de mim. Repete as tuas frases marcantes que me embalam à noite. Repete as trajectórias da tua luta de língua até que ela caia e até que os olhos saltem. Manda-me as tuas flechas de plástico, fada-me, inspira-me, mas diz-me que o mundo não acaba hoje e que estás aqui amigo.
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