quarta-feira, 12 de maio de 2010

Chupa cadáveres

És as chupa cadáveres, não sei se já nasceste assim. Mexes as orelhas sem ouvires nada. És a pastora que só quer controlar as ovelhas. És o vómito no chão, um punhal no coração. És uma espinha no pescoço e o teu pior almoço. És a merda do esgoto e um pêlo no meu escroto. Nunca tive nenhum mas se tivesse até sem ele tinha ficado. Dei-te tudo e retribuiste-me com solidão bem no meio do teu território de pastagem. Felizmente pulei a cerca já faz uns anos para descobrir o que é viver longe da erva que secavas à tua passagem, erva que agora fumo em tua memória, obrigada.
Foste a minha melhor professora de ensino básico. E sabes o que é básico? A amizade, talvez a que nunca me deste e ainda fizeste questão de tirar...não! Aquela que me fizeste procurar depois de perder a tua e a das tuas réplicas que arrastaste contigo pelos cabelos até aos confins da desgraça. Desgraça de onde só saíram depois do resgate que me cobraste e que quase levou vidas atreladas.
Querias flores e mel, mas apenas levaste de volta o veneno e as picadas de abelha, cascavel!

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